Um livro interessante!

Embora sendo um romance não o é ao estilo “lamechas”, não é um romance previsível onde a princesa fica sempre com o príncipe encantado. É uma história de vida, real perfeitamente adaptável ao nosso mundo humano.

Este livro narra a história de uma família de judeus a viver na China há algumas gerações. Erza, um comerciante próspero, descendente de judeus por parte do pai é casado com Naomi, uma judia orgulhosa de o ser e que sonha um dia regressar à Palestina de onde o seu povo foi expulso!

Naomi e Erza depositam toda a sua esperança no único filho que têm, David, e decidem casá-lo com a filho do rabino. Para David não existe outra alternativa a não ser ceder à vontade dos pais, abraçar a religião do seu povo e de a manter viva deixando para trás a filha de um importante comerciante chinês por quem se apaixonou. 

No meio disto tudo, existe Peony, a rapariga que foi comprada em criança como serva para a casa desta família com um papel estranho a desempenhar pois, é mais do que uma criada, mas menos do que uma filha. Uma criança que foi crescendo e se torna numa mulher encantadora que se apaixona por David sabendo, no entanto que, nunca poderá vir a ser sua esposa pois os pais deste não o permitiriam.

Peony é uma mulher inteligente, culta e sábia que para poder ficar junto de David anula-se como mulher e como pessoa existindo apenas para servir o homem que ama. Desta forma, o autor dá a conhecer um pouco sobre a posição das mulheres chinesas na sociedade daquela época, submissas e pouco instruídas, mas essenciais no papel que desempenhavam. 

A rapariga que roubava livros

A rapariga que roubava livros é uma história que decorre em Munique, durante a segunda Guerra Mundial e relata-nos todas as consequências inerentes a uma guerra mas, ao mesmo tempo mantém presente a capacidade de sonhar, para a qual os livros desempenham um papel fundamental!

Neste livro a morte é uma narradora omnipresente e é através dela que seguimos a história de Liesel que, sem saber ler nem escrever, no dia do funeral do seu irmão, rouba um livro! É muito carinhoso, sem dúvida, saber como Liesel sentiu que o livro iria ajudá-la a suportar a dor e a amargura sempre presentes no dia-a-dia desta personagem. A força do livro e da leitura é bastante forte nesta história, numa época em que os nazis queimavam livros com grandes fogueiras e proibiam a leitura!  

Vamos ouvir?

O amor está no ar durante o mês de Fevereiro aqui na Biblioteca! 

Vamos partilhar?

E, no seguimento da nossa actividade de ontem, não tive oportunidade de continuar a partilhar convosco as outras sugestões de leitura que foram postas postas em cima da mesa! O resultado foi magnifico :) :) Depois de eu partilhar com a S.V e a M.M as minhas leituras ao longo dos tempos e, de vermos alguns thrillers de alguns destes livros para as cativar, os empréstimos começaram a ser feitos para levar para casa os livros que eu dei a conhecer e lhes despertou algum interesse!!!! Já depois das 18 horas o interesse cresceu tanto que a S.V conseguiu que a mãe também levasse alguns livros para casa para LER. 

Obrigado, é muito gratificante nestas actividades desenvolvidas na Biblioteca sentirmos e observarmos o interesse que conseguimos despertar nos adolescentes! Sim, porque actualmente com a presença em massa das novas tecnologias não é fácil despertar o interesse para a leitura dos livros!!! Mas, ontem foi sem dúvida fantástico e vamos repetir no próximo dia 4 de Março de 2020, apareçam também! 

Vamos partilhar?

Chegou o primeiro dia da actividade e correu muito bem!!!

Começámos com uma sugestão da participante S.V. que nos falou sobre o livro que está a ler "O menino no espelho"

e deixou-nos, a mim e à outra participante M. M bastante interessadas neste livro!

Começamos por lhe perguntar: 

Biblioteca:-O que te sugeriu o título deste livro?

S.V.: - Eu achava que nesta história estava um menino dentro de um espelho e que tentava sair lá de dentro. Achei que ia ter aventura!

Biblioteca: - O que nos sugeres para nos cativares a ler este livro?

S.V.: - Sugiro partes divertidas, como por exemplo, quando o menino mete a mão no espelho e encontra uma amiga "a galinha Fernanda". 

S.V. revelou-nos ainda algumas partes deste livro que ele considera terem magia, como por exemplo, o Fernando, personagem principal mas com o nome de Odnanref, (Fernando escrito ao contrário) consegue ficar invisível! E ainda, a parte em que o Fernando encontra o seu reflexo no espelho e tornaram-se os melhores amigos! Mas, com uma condição, nunca contarem  a ninguém que existiam dois "Fernandos". 

A Biblioteca e a M.M. adoraram esta sugestão de leitura, " O menino no espelho" é um livro da autoria de Fernando Sabino e encontra-se na Biblioteca da Castanheira.